Olá.
O Mérito está em baixa no Brasil. O talento e a competência cedem lugar para o privilégio e o apadrinhamento.
Desde os mais altos postos do governo até o mais baixo escalão, cargos são preenchidos por corporativismo, apadrinhamento e não por mérito. Disso resulta a má gestão verificada em vários setores da administração pública.
O presidente da república nomeia ministros do STF e esses ministros deverão julgar o presidente num eventual processo de impeachment. Pode isso? Quem deveria julgar o mérito de um novo ministro? Diga você, caro leitor.
Em empresas privadas o mérito prevalece na contratação de funcionários porque um dono, um um conselho de sócios ou acionistas acompanha o funcionamento da empresa.
Quando de pensa em premiar funcionários em função de seu desempenho, os sindicatos protestam.
O ensino público é deficiente. Como consertar isso? Com cotas e bônus nos vestibulares, criando privilégios para alunos. Em vez de nivelar por cima o ensino básico e o ensino universitário, nivela-se por baixo. Novamente, o mérito em depreciação.
Os negros, pardos e índios consideram-se discriminados neste País. Para compensar atribuem-se para eles cotas e bônus para ingresso na escola superior. Equilibra-se discriminação com privilégio com desfavor do mérito.
Difícil mesmo, será explicar para um jovem estudante que seu colega, com nota inferior à sua, conquistou na universidade a vaga por ele desejada.
É isso, caro leitor, o mérito está em baixa neste País. O talento e a competência cedem espaço para privilégios de toda natureza.
Abraço.